Taxa de Mínima Atratividade

Muitas vezes um empreendedor se encontra com a seguinte pergunta: Investir ou não? Esses questionamentos são feitos, pois ninguém “gosta” de perder dinheiro. Para tentar responder essa pergunta a taxa de mínima atratividade (TMA) faz um papel essencial. Mas o que seria essa TMA? Essa taxa corresponde ao mínimo que um investidor se propõe a ganhar em um investimento.

Utilizando um exemplo prático podemos considerar um comerciante que pretende abrir mais uma loja na cidade. Para essa nova loja o comerciante terá que fazer um investimento que serão utilizados para compra ou aluguel do novo imóvel, compra de estoques, contratação de mais funcionários etc.  Mas o que motiva esse comerciante a abrir mais uma loja? A resposta seria a expectativa do comerciante em aumentar mais dos seus lucros.

Antes de começar esse novo empreendimento será necessário fazer uma projeção financeira.  Para isso ele terá que considerar esse investimento feito em uma data inicial com os fluxos de caixa em datas futuras. Através disso, o comerciante poderá obter a taxa interna de retorno desse investimento. Se essa taxa interna for maior que a taxa de mínima atratividade esse projeto será viável, caso contrário, o investimento será inviável [1].

Mas qual o valor que é usado TMA? Não existe um modelo matemático para fazer o cálculo dessa taxa, contudo, muitas vezes é usado a taxa SELIC como TMA.  A razão para isso é o fato que a taxa SELIC é a taxa de retorno dos títulos de Tesouro Direto que são investimentos seguros.  Outras taxas podem ser usadas como a Taxa de Juros de Longo Prazo, Taxa Básica Financeira etc.

Por fim, podemos concluir que a TMA tem um papel muito importante para estudar a viabilidade financeira de novos empreendimentos. Isso é de muita importância neste mundo competitivo, pois saber usar a TMA nos modelos matemáticos de finanças será muito importante para que sua empresa aumente seu patrimônio. Aqui no curso de Finanças de Franklin Covey você vai aprender a usar TMA nos indicadores financeiros de viabilidade financeira de novos projetos.

[1] ASSAF, Alexandre Neto. Finanças Corporativas e Valor. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Fonte: https://www.pxfuel.com/pt/free-photo-jrplx